segunda-feira, 25 de julho de 2011

¿O que há num simples nome?

     Creio ser um dos maiores embustes do reino animal chamarem aquele calango gigante da ilha de Komodo como Dragão de Komodo.
     Já não bastasse a parvoíce de alcunharem um animal que em nada rememora o monstro mitológico, ainda vinculam seu nome ao seu lugar de origem, Komodo – que é uma especie de sobrenome do bicho.
     Talvez rememorando a antiga tradição (¿não seria “antiga tradição” um pleonasmo?) de chamarem as pessoas do mesmo modo, como Jesus de Nazaré ou Saulo de Tarso, que também possuíam como “sobrenome” seus locais de origem
     Mantida a tradição, meu nome seria Doney do Espírito Santo.
     Por motivos diversos, não se enquadraria muito bem.