¿Imagine-se se Ernesto "Che" Guevara não tivesse asma?
Talvez a história de pobreza, humilhação e miséria da América Latina fosse bem outra.
Imagino-o como um "Alexandre, o Grande" sem a boiolagem.
Ou melhor, um Símon Bolívar moderno, em sua encarniçada luta contra a mesma serpente maldita.
Não posso não conceber, que de qualquer modo, ele morreria lutando.
Bravo e íntegro, como lhe competia.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Terra do Incrível
É realmente incrível que com a máfia (siciliana, camorra, o diabo que seja), a corrupção e a igreja católica, a Itália tenha conseguido se tornar um país desenvolvido.
E é ainda mais incrível que, tendo tal desenvolvimento, consiga a proeza de se enxovalhar perante o mundo e a si mesmo elegendo três vezes Silvio Burlesconi ao poder.
Vá lá entender a terra dos meus ancestrais.
E é ainda mais incrível que, tendo tal desenvolvimento, consiga a proeza de se enxovalhar perante o mundo e a si mesmo elegendo três vezes Silvio Burlesconi ao poder.
Vá lá entender a terra dos meus ancestrais.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Aforismo L
Sócrates legou Platão...
Platão legou Aristóteles...
Pergunta que não quer calar:
¿Aristóteles não deveria ter legado alguém?
Platão legou Aristóteles...
Pergunta que não quer calar:
¿Aristóteles não deveria ter legado alguém?
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Os Papéis
São poucas as oportunidades
Que um homem tem na vida
De mostrar a que veio
De lutar pelo que acredita
Páginas foram viradas
Mas não apagaram a história
Dos muitos que lutaram
Para tentar nos livrar da escória
E lutaram e morreram
E sangraram e pereceram
E suaram e sofreram
E choraram e perderam
E gritaram e venceram
Antes de tudo
Sabiam o que lhes cabia
Não se omitiam das responsabilidades
Quando não se lutava, é que se morria
¿E quando se está no meio da guerra
Com soldados que não querem lutar?
¿Como fazê-los ver que sua covardia
Ainda haverá de nos mutilar?
A omissão do dia-a-dia
Sobre o bem se informar
Obstará a alquimia
De se unir, organizar
Se em alguns sobra covardia
Como se só eles sentissem medo
A outros resta galhardia
E resguardam os temores em segredo
Defronte a truculência e o autoritarismo
Resplandece forte a verdade:
Uma pessoa só luta por uma causa
Porque sabe que tem responsabilidades
Com seu país, sua gente, sua classe
E não com o chefe, com desculpas, com o capital
Sabe que a pior desgraça do mundo
É a luta insana pelo individual
E no meio do conflito
Vem o abandono e a traição
Mas também vem um forte companheirismo
E a satisfação da verdadeira união
Depuram-se os guerreiros
Os covardes vão para o seu lugar
Não se quer criar mártires
Mas homens que sabem o papel
Que na vida tem de desempenhar
Ante o deserto da covardia
E o lixo da truculência
Os bravos não estão dispostos
A pedir clemência
Que todos escutem
O que temos a falar
Aqui há homens
Que não vão se acovardar
Dedicado a todos os que cumprem e cumpriram com seus papeis, especialmente a Francisco Tojeiro, Vitor Pádua, Marcelo Bié e Élson Rattes.
P.S: Parte da letra foi censurada. Não por medo, mas só pra não queimar cartuchos em vão. Devo frisar, porém, que esta parte pode não estar postada aqui, mas existe.
Que um homem tem na vida
De mostrar a que veio
De lutar pelo que acredita
Páginas foram viradas
Mas não apagaram a história
Dos muitos que lutaram
Para tentar nos livrar da escória
E lutaram e morreram
E sangraram e pereceram
E suaram e sofreram
E choraram e perderam
E gritaram e venceram
Antes de tudo
Sabiam o que lhes cabia
Não se omitiam das responsabilidades
Quando não se lutava, é que se morria
¿E quando se está no meio da guerra
Com soldados que não querem lutar?
¿Como fazê-los ver que sua covardia
Ainda haverá de nos mutilar?
A omissão do dia-a-dia
Sobre o bem se informar
Obstará a alquimia
De se unir, organizar
Se em alguns sobra covardia
Como se só eles sentissem medo
A outros resta galhardia
E resguardam os temores em segredo
Defronte a truculência e o autoritarismo
Resplandece forte a verdade:
Uma pessoa só luta por uma causa
Porque sabe que tem responsabilidades
Com seu país, sua gente, sua classe
E não com o chefe, com desculpas, com o capital
Sabe que a pior desgraça do mundo
É a luta insana pelo individual
E no meio do conflito
Vem o abandono e a traição
Mas também vem um forte companheirismo
E a satisfação da verdadeira união
Depuram-se os guerreiros
Os covardes vão para o seu lugar
Não se quer criar mártires
Mas homens que sabem o papel
Que na vida tem de desempenhar
Ante o deserto da covardia
E o lixo da truculência
Os bravos não estão dispostos
A pedir clemência
Que todos escutem
O que temos a falar
Aqui há homens
Que não vão se acovardar
Dedicado a todos os que cumprem e cumpriram com seus papeis, especialmente a Francisco Tojeiro, Vitor Pádua, Marcelo Bié e Élson Rattes.
P.S: Parte da letra foi censurada. Não por medo, mas só pra não queimar cartuchos em vão. Devo frisar, porém, que esta parte pode não estar postada aqui, mas existe.
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