quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

domingo, 22 de janeiro de 2012

Antes do início

     A teoria científica mais difundida a respeito do surgimento do universo é o famoso big bang, a grande explosão que teria gerado o universo como o conhecemos há cerca de 14 bilhões de anos.
     O que me intriga é que nunca vejo ninguém tentar explicar o que havia antes do big bang. Afinal, ¿qual foi o começo? Com a palavra, os cientistas.

P.S.: Por enquanto, pelo menos quanto ao mistério da criação, parece-me que os religiosos vêm ganhando a batalha - com folga.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Quase lá

     Mesmo com dificuldades técnicas evidentes, os anos 80 deixaram uma bela marca no rock nacional, com bandas como Engenheiros do Hawaii, Legião Urbana, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, RPM, Ira!, Lobão, Titãs, etc. Na verdade, acho até interessante essa questão dos “anos 80”, posto que, acredito que o melhor momento destas bandas – com a exceção do RPM – se deu na década de 90.
     Mas vamos lá, a década de 90 também viu surgir outra geração (já nem tão roqueira), com O Rappa, Jota Quest, Pato Fú, Los hermanos, Skank, Charlie Brown Jr., Gabriel, o Pensador, Raimundos, etc.
     Nos anos 2000 a coisa já ficou meio nublada, a geração não é tão óbvia, a pirataria destruiu a indústria musical, e, garimpando, consigo citar Detonautas, Pitty, Cachorro grande, (deve haver outras que me fogem).

     Uma das coisas que julgo mais interessante é que na década de 80 não havia, propriamente, um esforço para se parecer intelectual, para que as músicas soassem mais profundas do que de fato eram. A coisa era mais natural, coerente, as letras as personalidades, as ideias. Era um todo mais coeso.
     Porém, se a grande maioria das bandinhas das duas últimas gerações pouco se importam com a própria pequenez mental, há dois artistas que, de maneira bem evidente, se esforçam para atingir um resultado maior do que o lixo atualmente produzido: Pitty e Los hermanos. Parece-me que estes dois artistas sabem identificar o que é destacado no som alheio, sabem apreciar as boas ideias – que, tanto os artistas da década de 80 do Brasil quanto outros rockeiros mundo afora possuem –, sabem que é possível fazer uma música boa e inteligente, enfim, a Pitty e os Los Hermanos sabem o que é bom e tentam fazer a mesma coisa.
     É pena que não consigam.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Gladiadores hodiernos

     Independente de se gostar ou não do esporte, é inevitável a comparação das lutas nos ringues do UFC com as dos gladiadores nas arenas romanas.
     A motivação é a mesma de outrora, a massa quer espetáculo (ou circo, como então alcunhado), sedenta por sangue e pancadaria. Houvesse a liberalidade de outros tempos, com certeza haveria grande público para assisti-los se digladiando literalmente (se matando com escudos, espadas, punhais, etc., contra feras ou outros homens). Acredito que tais batalhas fossem gerar grande reação - especialmente as que envolvessem os animais selvagens (tigres, leões, crocodilos, etc.). Fossem só homens contra homens, fatalmente a repercussão negativa seria bem menor.

     De qualquer modo, assistindo àquele espetáculo sangrento, percebe-se que, ao longo do tempo, o mundo não mudou tanto assim.
     Talvez a forma tenha se alterado de maneira mais drástica, mas o conteúdo é bem semelhante.