quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Uma boa lembrança

Atrás de uma apresentação de motociclistas, embrenho-me pelo interior do Espírito Santo, curvas atrás de curvas que escondem outras curvas (a dona Maria pede arrego e quer vomitar), muito barro e muitos morros, eis que chegamos.
Uma sede abrasadora me abate, entro num bar a procura de água. E naquele local inóspito e afastado, longe da “cidade grande” (o Espírito Santo, de fato, não possui nenhuma que assim possa ser alcunhada), onde as casas estão a centenas de metros uma das outras (quando não quilômetros), qual não é o meu espanto ao entrar no bar e me deparar com diversos quadros, enormes, de Che Guevara. Saio saciado – em vários sentidos – do recinto e penso cá com meus botões: “talvez nem tudo esteja perdido”.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010