É
interessante notar que em Gn 15,5, Javé leva Abrão (depois renomeado Abraão)
para fora da tenda e, num jogo com as palavras, o desafiou a contar as estrelas
se pudesse. Em seguida, afirmou ao pastor que sua descendência seria tão farta
quanto elas.
Muito
tempo se passou e hoje, sob vários aspectos, não vemos os mesmos céus que os
antigos viam.
Se
avançamos muito em quase todas as áreas, especialmente nas possibilidades de
maior conforto, por outro lado eventualmente também prosificamos nossa
realidade – até mesmo o céu já não é tão poético quanto outrora.
Tão
ofuscados pelas luzes da cidade, se Javé repetisse a fala nos dias de hoje,
legaria a Abrão uma descendência bem diminuta, possivelmente que caberia apenas
na palma de uma mão.