Com certeza os maiores pecados do mundo, tanto em gravidade quanto em constância, não são oriundos da maldade - esta coisa supostamente abstrata e pura, com a qual ninguém se sente identificado -, mas sim, da omissão.
É aquele velho olhar para o lado, o não se sentir responsável, não se sentir culpado por aquilo que o rodeia – mesmo que tais problemas não sejam vinculados diretamente à sua pessoa, mas problemas dos quais você não pode escapar, sendo um ser humano. Quase tudo, também é problema seu.
Se não nos abstivéssemos, se não recusássemos a enfrentar àquilo que sabemos não ser correto, se não negligenciássemos tudo que é errado e que não esta diretamente relacionado a nós, perdendo unicamente este mau hábito da omissão, talvez o mundo ainda fosse a merda que é, mas com certeza seria – no mínimo – menos fétido.
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