No vórtice de desgraças que os vícios normalmente trazem, ao longo do tempo vamos observando que, muitas vezes, quem mais precisa de ajuda é quem, de fato, mais a recusa.
É uma doença, sempre escutamos, mas de difícil cura, e pior, com sintomas e sequelas que se espalham não só para o responsável pela mazela, mas também para seus familiares, muitas vezes inocentes de todo na situação.
E então começa a batalha para tentar trazer o perdido de volta a luz. É uma luta ingrata, inglória, com derrotas e mais derrotas acumuladas ao longo do tempo.
¿Quem será dobrado ante a renitente insistência? ¿Quem conseguirá oferecer a mão seguidas vezes, mesmo seguidamente sendo recusada? ¿Quem terá mais força, aquele que carece de auxílio e repele a mão que se lhe estende, ou o "bobo", o insistente que teima em tentar? ¿Quantas vidas já foram salvas por estes que seguiram tentando, independente de o serem dados todos os motivos para desistir?
¿Quem será dobrado ante a renitente insistência? ¿Quem conseguirá oferecer a mão seguidas vezes, mesmo seguidamente sendo recusada? ¿Quem terá mais força, aquele que carece de auxílio e repele a mão que se lhe estende, ou o "bobo", o insistente que teima em tentar? ¿Quantas vidas já foram salvas por estes que seguiram tentando, independente de o serem dados todos os motivos para desistir?
A balança nunca se equilibra, e por demasiadas vezes pende para o lado errado.
Há de se ter muita perseverança (ou muita fé, para utilizar um termo mais preciso), para tanta dedicação a quem, por fim, não é merecedor de tamanha entrega.
Obter êxito nesta peleja funesta, onde o resultado mais positivo é parar de perder, é tarefa tonitruante, para poucos.
Infelizmente, creio que não me incluo dentre estes obstinados capazes de tal abnegação.
Infelizmente, creio que não me incluo dentre estes obstinados capazes de tal abnegação.
Um comentário:
Legal o texto.
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