quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

A César...


Sempre tive receio das imagens perto de textos. São tendenciosas, agregam uma importância que normalmente não possuem, podam a imaginação, enfim, tem mil efeitos perniciosos.
Por exemplo, sobre a poesia “Tão Mais Fácil”, a foto indica que houve o adeus, afinal, há a pegada de somente uma pessoa na praia.
Mas a letra não deu certeza disto...
Muitas vezes as fotos retiram os múltiplos entendimentos que as pessoas poderiam ter sobre as escrituras. Uma afronta à imaginação e um golpe no talento de um autor.

Afora isto, normalmente, como diria o poeta gaúcho, são “páginas em branco - fotos coloridas”.

Mil defeitos...

Porém...

Fica tão mais bonitinho, né?
Menos árido, por assim dizer.

De qualquer maneira, espero que não fiquemos restritos às fotos. Elas são bonitas, mas são somente complementos.
O crucial são as palavras.

Uma foto eu posso ficar sem.
Já uma idéia, um complemento, um pensamento interrompido onde diríamos, ou saberíamos àquilo que

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