quinta-feira, 5 de julho de 2007

O Temível

Lembro-me que na copa de 94 o então técnico da seleção era o Dunga, e assim foi até 98. Não sei porque, agora que oficialmente assumiu o cargo, parece excessivamente retesado. Presumo que seja por causa da CBF, que, segundo dizem, não permite que os técnicos façam exatamente o que querem na seleção. Segundo fontes confiáveis, há certos limites impostos pela comissão técnica permanente e pelo seu Rei, o Imaculado Ricardo teixeira, que provavelmente ficará no seu feudo até a morte.
Naquela copa em que o Brasil sagrou-se campeão, fui comprar uma blusa da seleção, e no meio da balbúrdia geral da loja, todos só queriam dois nomes: Romário e Bebeto. Exceto este que vos fala, que buscava a camisa 8, do capitão que eu sinceramente admirava e admirei, até quando este despediu-se da seleção.
Aliás, diga-se de passagem, foi o último capitão que de fato vestiu a camisa e a braçadeira da seleção brasileira.

Pois bem, quem guiava o time em 94 era o Dunga, mas quem o escalava era um tal de Parreira. Parreira era muito criticado por escalar dois cabeças-de-área, o dito capitão e o Mauro Silva.

Ontem, assisti ao jogo em que a seleção brasileira enfrentou o perigosíssimo Equador com três cabeças de área. E quando um lateral direito teve de ser substituído, o foi por um zagueiro.
Eu iria até espezinhar o técnico, mas como enfrentávamos o temível Equador, esta laboriosa seleção, detentora de uma mítica futebolística irreparável, dona de um histórico campeão invejável, por exemplo, com os títulos da...
Do...
De...
Bem, já disse a vocês, minha memória costuma me trair, a maldita.

Seguindo a lógica dos fatos, suponho eu que quando tivermos de enfrentar a Argentina, o faremos com 12 zagueiros.

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