Tenho refletido imensamente na busca de uma utilidade para os escritos de Nélson Rodrigues.
Servirão como papel higiênico? Não, preferiria cagar na moita e limpar-me com parte de uma planta qualquer... folhas de bananeiras são ideais, diga-se de passagem.
Apoio para mesas com pé bambo? Acho que não, todas as vezes que eu olhasse para o chão me enojaria. Além do que, por mais que limpassem a casa, eu continuaria peremptoriamente afirmando: o chão está imundo.
Queimar os livros? Julgo que não, ideologicamente sou avesso a qualquer incineração de livros. Além do que, seria um desperdício de álcool.
Como infelizmente nem para palimpsesto os escritos do pulha serviriam, creio que não há solução razoável para o caso. Ou, alguém pode me ajudar?
Outra dúvida para com meus tétricos neurônios: Quando ele era pior na “escrita”, em seu machismo contumaz, ou na sua crítica política?
Voto com as narinas tapadas na política, diga-se de passagem.
Um comentário:
Caro amigo Doney, penso que certos autores deveriam seguir para o túmulo junto com suas obras e este para mim é um caso típico.
Aurélio
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