Já não nutro simpatia pelas forças armadas (devido à sua insistência em formar seres desumanos e fascistas), porém, os desfiles militares, de fato, são momentos memoráveis. Memoráveis pelo ridículo, pela baixeza, pela jactância do desprezível, pela inutilidade.
De fato, nada melhor do que uma exposição nítida para elucidar o burlesco das coisas.
Complemento minha afirmação com Einstein:
“A pior das instituições gregárias se intitula exército. Eu o odeio. Se um homem puder sentir qualquer prazer em desfilar aos sons de uma banda militar, eu desprezo este homem... Não merece um cérebro humano, já que a medula espinhal o satisfaz. Deveríamos fazer desaparecer o mais depressa possível este câncer da civilização. Detesto com todas as forças o heroísmo obrigatório, a violência gratuita e o nacionalismo débil. A guerra é a coisa mais desprezível que existe. Preferiria deixar-me assassinar a participar desta ignomínia.
No entanto, creio profundamente na humanidade. Sei que este câncer de há muito deveria ter sido extirpado. Mas o bom senso dos homens é sistematicamente corrompido. E os culpados são: escola, imprensa, mundo dos negócios, mundo político.”
Mais é desnecessário dizer.
Um comentário:
OS DESFILES MILITARES NEM SEMPRE SÃO INTEGRADOS APENAS POR ESTES. ESCOLARES, TRABALHADORES QUE CONSTROEM O PAÍS E OUTROS SETORES SÃO CADA VEZ MAIS REPRESENTADOS NESTES DESFILES. O CARÁTER BÉLICO E EXIBICIONISTA DOS DESFILES DAS LIDERANÇAS MUNDIAIS É, AINDA, INFELIZMENTE, BEM RESSALTADO. MESMO CONCORDANDO EM PARTE COM Einstein O ORGULHO QUE É VALIDO NOS DESFILES É DA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MELHOR.
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